São Paulo cancela feriadão do Carnaval para conter covid-19

O feriadão do Carnaval deste ano foi cancelado no Estado de São Paulo. A informação foi confirmada na sexta-feira (29) pelo governador João Doria em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes. A decisão segue recomendação do Centro de Contingência da Covid-19, e tem como objetivo conter a disseminação do coronavírus no estado.

Apesar de comumente chamado de feriadão, o Carnaval é ponto facultativo – e, portanto, estados e municípios tem a prerrogativa de suspendê-lo ou alterá-lo conforme achar necessário. Seguindo a recomendação do governo estadual, a gestão Bruno Covas (PSDB) também suspendeu o Carnaval na capital paulista.

Nesta semana, a EXAME adiantou que governadores de diversos estados já negociavam o cancelamento do Carnaval. “Não faz sentido ser feriado num lugar e não ser em outro. Na minha ótica, é necessário ter restrições. Na medida correta, mas é necessário”, disse o governador do Maranhão, Flávio Dino. 

Na segunda-feira (25), o governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), anunciou a suspensão do ponto facultativo do Carnaval em todo o estado. Assim como Dino, Filho ainda aguarda a definição de outros estados para bater o martelo e assinar um decreto sobre a questão, mas já sinalizou que “não é hora de aglomerações”.

Com um aumento de 40% no número de mortes desde o Natal, Mato Grosso do Sul também deve suspender o ponto facultativo no estado. No domingo, 24, o secretário de Saúde Geraldo Resende disse ser favorável à medida, mas sinalizou que a decisão final só deve sair nesta semana, após uma reunião do governo com a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS).

Ainda no ano passado, a FCMS já havia decidido pelo adiamento dos desfiles de blocos e escolas de samba pelo menos até o segundo semestre. A suspensão dos festejos públicos, entretanto, não impede que a população desfrute do feriado viajando para outra cidades ou se reunindo em comemorações particulares  o que propicia a propagação do vírus de qualquer maneira.

“Desde o Natal percebemos que a taxa de contágio e de novos casos aumentou. E depois de 14 dias soubemos que pagamos o preço pelo recesso do fim de ano”, disse Resende. “Mas isso precisa ser debatido por outros setores”.

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